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Venda da Amazonas Energia mira 9,8 bilhões

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J&F sela compra da Amazonas Energia com aporte de R$ 9,85 bilhões e bênção da Aneel

O Misto Brasil – DF informa que houve um avanço importante na venda da **Amazonas Energia** para a Âmbar, que pertence ao Grupo J&F (dos irmãos Joesley e Wesley Batista). A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deu seu aval, e a Âmbar se comprometeu a investir imediatamente R$ 9,85 bilhões na distribuidora. É importante notar que os benefícios regulatórios para a Amazonas Energia, que antes seriam por 15 anos, agora serão por 14 anos, e o valor exato dessas flexibilizações dependerá do desempenho da empresa nos próximos anos. Os documentos relacionados a este acordo ainda serão encaminhados à Advocacia Geral da União (AGU) para finalização judicial.

A Venda da Amazonas Energia

A aprovação da diretoria da Aneel para a **venda da Amazonas Energia** à Âmbar é um passo crucial para a estabilização da distribuidora. O Grupo J&F, através da Âmbar, assumiu o compromisso de injetar um montante significativo de **R$ 9,85 bilhões** de forma imediata. Este investimento visa fortalecer a infraestrutura e a operação da empresa. Contudo, as “flexibilizações regulatórias”, que são condições especiais para a distribuidora, foram ajustadas para um período de 14 anos, e o valor total que a Amazonas Energia poderá se beneficiar destas condições estará diretamente ligado ao seu desempenho operacional futuro. Essa decisão foi tomada em uma reunião administrativa recente, e o processo legal seguirá para a AGU.

Conectando Roraima: O Linhão de Tucuruí

Enquanto o processo da Amazonas Energia avança, outra notícia importante para o setor elétrico do Norte do Brasil é a iminente realização dos testes do **linhão do Tucuruí (Manaus-Boa Vista)**. Estes testes estão programados para acontecer na próxima semana, entre os dias 8 e 10 de abril. Este linhão é vital porque, uma vez concluído e em operação, irá finalmente conectar Roraima ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Roraima é, atualmente, o único estado brasileiro que ainda não faz parte da rede nacional de energia, dependendo majoritariamente de termelétricas.

Detalhes do Linhão e seu Impacto

A construção desta **linha de transmissão** tem sido um projeto complexo. As obras foram retomadas em 2022, após um importante acordo judicial que envolveu os povos indígenas Waimiri Atroari e a União. O linhão possui uma extensão total de aproximadamente 715 km, dos quais 122 km atravessam a terra indígena. A construção está a cargo do consórcio Transnorte Energia, uma parceria entre a Eletronorte e a Alupar, que detém a concessão para operar a linha até o ano de 2042. A conclusão e interligação de Roraima ao SIN trarão maior segurança energética e possivelmente reduzirão os custos de energia no estado.

Visão Geral

Em resumo, o setor elétrico brasileiro na região Norte vive momentos decisivos. Por um lado, a Aneel aprovou a **venda da Amazonas Energia** para a Âmbar, condicionada a um investimento bilionário e a flexibilizações regulatórias que dependerão da performance da empresa. Por outro, o estado de Roraima está prestes a ser finalmente conectado ao Sistema Interligado Nacional através do **linhão do Tucuruí (Manaus-Boa Vista)**, um projeto de grande envergadura que superou desafios e agora entra na fase final de testes. Ambos os eventos representam avanços significativos para a infraestrutura e a segurança energética do país, especialmente na Amazônia.

Créditos: Misto Brasil

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