A partir de 2026, um marco importante será estabelecido: todo novo modelo Volkswagen desenvolvido e fabricado na Região América do Sul contará com versões eletrificadas! O portfólio da marca se expandirá para incluir veículos em todas as modalidades de híbridos possíveis: leves, convencionais e plug-in. Esta iniciativa visa atender às diversas necessidades dos consumidores brasileiros, maximizando o aproveitamento dos biocombustíveis nacionais, combinando assim sustentabilidade, autonomia e performance. A produção do primeiro veículo com a Plataforma MQB37 será na fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP), equipado com um sistema de propulsão HEV flex, mantendo os modelos Total Flex no catálogo da Volkswagen do Brasil.

Para catalisar o desenvolvimento das novas tecnologias de eletrificação e impulsionar as exportações, a Volkswagen do Brasil assegurou linhas de crédito no valor de R$ 2,3 bilhões junto ao BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social). Este aporte financeiro apoiará a chegada dos modelos híbridos em todas as suas vertentes. Além disso, parte dos recursos será destinada ao desenvolvimento de tecnologias de ADAS (Sistemas Avançados de Assistência ao Condutor) e de conectividade para sistemas de infotainment. O foco é claro: democratizar o acesso a tecnologias de segurança de ponta e aprimorar continuamente a experiência do cliente com a marca.

O anúncio oficial foi feito durante uma cerimônia na fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP), com a presença de importantes autoridades, incluindo o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, e o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, além dos executivos da Volkswagen, Alexander Seitz e Ciro Possobom. O presidente e CEO da Volkswagen do Brasil, Ciro Possobom, ressaltou o compromisso da empresa:

“Tem início uma nova era de eletrificação da Volkswagen do Brasil. A partir de 2026, todo novo Volkswagen desenvolvido pela nossa Engenharia e fabricado na Região América do Sul terá versões eletrificadas! Vamos oferecer híbridos em todas as modalidades possíveis: híbridos leves, híbridos e híbridos plug-in, que representam nosso compromisso com o futuro da mobilidade sustentável. Teremos uma solução completa, democratizando a eletrificação e o acesso a tecnologias avançadas de segurança, conectividade e inteligência artificial. O aporte de R$ 2,3 bilhões, viabilizado pelo BNDES, acelera a transição energética e tecnológica da Volkswagen do Brasil e fortalece ainda mais a nossa Engenharia. Estamos atuando para impulsionar a indústria nacional, que desenvolve e produz carros aqui, gerando empregos e acelerando a economia”

A Volkswagen demonstra forte confiança no mercado brasileiro e na Região América do Sul, posicionando-se como protagonista no maior ciclo de investimentos do setor, totalizando R$ 20 bilhões até 2028, focado na mobilidade sustentável. Esta estratégia inclui o lançamento de 21 novos veículos para a região, com os híbridos em destaque. No Brasil, especificamente, R$ 16 bilhões serão investidos até 2028, prevendo 17 novos veículos, dos quais oito já foram lançados com sucesso, como o Novo T-Cross e a Nova Amarok.

A parceria com o BNDES fortalece o desenvolvimento sustentável e tecnológico do país. Rafael Teixeira, CFO da Volkswagen na Região América do Sul, enfatizou que os investimentos em eletrificação, digitalização e conectividade reforçam a parceria com o banco, visando consolidar uma indústria nacional mais inovadora e verde, pronta para aumentar sua participação nas exportações e na cadeia automotiva global. O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, complementou que o apoio à inovação é fundamental para a política industrial, especialmente no setor automotivo, olhando para a transição energética.

Além do foco no portfólio híbrido (leves, híbridos e plug-in), o crédito BNDES Mais Inovação também sustenta o desenvolvimento de projetos de Engenharia da Volkswagen do Brasil focados em ADAS e conectividade. A meta é tornar as tecnologias de segurança avançada e a experiência de infotainment acessíveis a um público maior. A Volkswagen já possui um dos portfólios mais seguros da América Latina, com o maior número de veículos avaliados com 5 estrelas pelo Latin NCAP.

Os recursos da linha de crédito Exim Pré-Embarque do BNDES também impulsionarão ainda mais as exportações da Volkswagen do Brasil. A empresa mantém seu legado como a maior exportadora do setor automotivo brasileiro, tendo embarcado mais de 4,4 milhões de unidades para 147 mercados desde 1970. Em 2025, as exportações da marca já apresentaram um crescimento notável de 43% no período de janeiro a setembro, em comparação com o ano anterior. Mercadante destacou que o crédito à exportação é vital para que empresas brasileiras mantenham a competitividade internacional, gerando emprego e renda no Brasil.

A exposição à concorrência internacional é um motor para aumentar a produtividade, a inovação e a qualidade do produto nacional, beneficiando diretamente os clientes no Brasil e fortalecendo a balança comercial brasileira.

A eletrificação é um pilar central da estratégia de sustentabilidade ESG da Volkswagen. Globalmente, a meta é alcançar a neutralidade de carbono até 2050, seguindo a estratégia Way to Zero, sendo a Volkswagen a primeira fabricante de automóveis a assinar o Acordo de Paris. No Brasil, a empresa implementa diversas ações de descarbonização. Na fábrica Anchieta, existe o Way to Zero Center, focado em desenvolver tecnologias de baixa emissão de CO2 em colaboração com universidades.

Todas as unidades da Volkswagen no Brasil utilizam 100% de energia elétrica limpa, certificada por meio do I-REC ou declarações reconhecidas pelo protocolo GHG (Gases de Efeito Estufa). Em gestão de resíduos, a empresa foi pioneira ao obter o certificado multisites Lixo Zero em todas as suas unidades. O Centro de Peças e Acessórios (PAC) em Vinhedo (SP) foi a primeira unidade de distribuição de peças a receber o Certificado Lixo Zero com a nota máxima já concedida pelo instituto (99,9%). A Volkswagen do Brasil também inovou ao incorporar biometano em sua matriz energética, reduzindo drasticamente as emissões de CO2 em processos como a Pintura das fábricas Anchieta e Taubaté.

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