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SLB conclui a construção do primeiro poço de injeção de carbono da FS

A SLB conclui a construção do poço de injeção de carbono, marcando um avanço significativo no pioneiro projeto BECCS do Hemisfério Sul.

A SLB, empresa global de tecnologia no setor de energia, finalizou a construção do poço de injeção de carbono pertencente ao primeiro projeto de Bioenergia com Captura e Armazenamento de Carbono (BECCS) estabelecido no Hemisfério Sul. Este projeto está sendo desenvolvido em parceria com a FS, uma das maiores produtoras de etanol de milho do país. A SLB saiu vitoriosa na licitação para a construção e avaliação de dois poços no início do ano, o que reforça uma parceria que já perdura por três anos com a FS.

Etapas Cruciais de Perfuração e Testes

Durante a fase de perfuração, a SLB implementou com sucesso e segurança uma série de serviços especializados, incluindo perfuração direcional, o uso de brocas adequadas, fluidos de perfuração específicos, controle de sólidos e avaliação de amostras de rocha. Notavelmente, foi realizada a primeira aplicação comercial no Brasil do sistema Automated Lithology em poços destinados ao armazenamento de carbono (CCS), complementada pela avaliação de formações a cabo e um sistema de monitoramento inovador que utiliza fibras e sensores.

Após a conclusão da perfuração, a SLB iniciou os importantes testes de injetividade. O propósito desses testes é confirmar a viabilidade técnica para a injeção de CO₂ no subsolo, uma etapa essencial que deve durar algumas semanas, envolvendo tanto a execução dos procedimentos quanto a análise detalhada dos dados coletados.

Impacto do Projeto na Redução de Emissões

A finalização da perfuração do poço e o começo dos testes de injetividade cimentam o progresso da colaboração entre a SLB e a FS na direção do armazenamento seguro e permanente de carbono. Isso terá um impacto direto na redução das emissões e no fortalecimento da transição energética no Brasil. Uma vez que todas as fases do projeto sejam finalizadas e validadas, a FS terá a capacidade de injetar no subsolo as emissões atuais de sua usina, que totalizam 423 mil toneladas de CO₂ anualmente, ao longo de um período de 30 anos.

Estima-se uma capacidade total de armazenamento de 12 milhões de toneladas de carbono durante este intervalo. A captura e o armazenamento definitivo do CO₂ gerado na fermentação do milho durante a produção de etanol permite a criação de um combustível com uma pegada de carbono negativa, impulsionando a descarbonização de vários setores industriais.

Inovações Tecnológicas Aplicadas

Este projeto introduz duas tecnologias inéditas no cenário regional. A primeira é a instalação da primeira fibra óptica SLB Optiq em um revestimento de poço na América Latina, uma inovação crucial para monitorar continuamente a integridade em projetos de CCS. A segunda é o Automated Lithology, que integra Inteligência Artificial (IA) às análises geológicas de campo.

O monitoramento via fibra óptica garante um elevado nível de precisão, transparência e confiança nas operações de armazenamento de carbono. Segundo a equipe técnica da SLB, essa tecnologia permite verificar a integridade do poço em tempo real durante a injeção de CO₂, eliminando a necessidade de intervenções frequentes, o que aumenta a robustez e a credibilidade do armazenamento permanente de CO₂ para a comunidade e certificadores. Além disso, reduz custos operacionais e riscos de monitoramento de longo prazo em até 75%.

A Contribuição do Automated Lithology

O Automated Lithology combina geologia com inteligência artificial para mapear formações com potencial de armazenar e utilizar CO₂. Focada na economia circular do carbono, ferramentas como a LithoLink asseguram a exatidão na identificação das rochas ideais, garantindo segurança e eficiência em todo o procedimento. Esta abordagem é realizada remotamente: as amostras são fotografadas e enviadas para a nuvem, permitindo análises instantâneas por especialistas, independentemente de sua localização.

Essa metodologia reduz perigos operacionais, minimiza a necessidade de presença física no poço e diminui a pegada de carbono, representando uma mudança tecnológica que moderniza a geologia, tornando-a mais sustentável, colaborativa e alinhada com o futuro da energia.

“O sistema de monitoramento por fibra óptica traz um alto padrão de precisão, transparência e confiabilidade das operações de armazenamento de carbono.”

“Já o Automated Lithology une geologia e inteligência artificial para caracterizar formações com potencial de armazenar e aproveitar CO₂. Com foco na economia circular do carbono, ferramentas como LithoLink garantem precisão na identificação das rochas ideais, assegurando eficiência e segurança em todo o processo. Tudo isso de forma remota: as amostras são fotografadas e enviadas à nuvem, permitindo análises em tempo real por especialistas, onde quer que estejam. Essa abordagem reduz riscos operacionais, minimiza a presença no poço e diminui a pegada de carbono — um avanço tecnológico que redefine a maneira de fazer geologia, tornando-a mais sustentável, colaborativa e alinhada ao futuro da energia.”

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