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Preço da energia solar sobe 1% no 3º trimestre, mas segue mais barato que no início do ano, aponta Solfácil

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Apesar de uma leve alta trimestral, o preço da energia solar no Brasil permanece acessível, conforme análise da Solfácil. O estudo destaca que a variação foi puxada por projetos residenciais menores, enquanto sistemas maiores registraram queda nos custos.

O preço médio da energia solar no Brasil apresentou uma elevação de 1% no terceiro trimestre de 2025, atingindo a marca de R$ 2,49 por Watt-pico (Wp). Esta informação provém do estudo Radar Solfácil, um indicador essencial que acompanha trimestralmente o valor dos sistemas fotovoltaicos no país. O levantamento é conduzido pela Solfácil, reconhecida como o maior ecossistema de energia solar da América Latina.

Apesar deste reajuste recente, o custo da energia solar ainda se encontra em um patamar mais baixo quando comparado ao registrado no começo de 2025. O aumento verificado concentrou-se especificamente em projetos residenciais de menor dimensão, aqueles com capacidade de até 6 kWp. Em contrapartida, os sistemas fotovoltaicos de maior potência, tipicamente alocados em estabelecimentos comerciais e pequenas empresas, experimentaram uma redução nos seus valores, indicando uma dinâmica de mercado segmentada por porte de instalação.

Fabio Carrara, CEO e fundador da Solfácil, comentou sobre a situação do mercado: “O leve aumento observado neste trimestre não muda a tendência de longo prazo: a energia solar segue em um dos patamares mais acessíveis da história. O setor continua competitivo e atrativo para quem busca reduzir custos e investir em uma fonte sustentável”. A afirmação ressalta a visão otimista sobre a continuidade da competitividade do setor de energia solar como investimento sustentável e econômico a longo prazo.

Centro-Oeste e Nordeste seguem na liderança dos menores preços

A região Centro-Oeste manteve sua posição como a mais econômica para a instalação de sistemas de energia solar no Brasil, apresentando um preço médio de R$ 2,37/Wp. Logo em seguida, o Nordeste registrou um custo médio de R$ 2,44/Wp. Ambas as regiões apresentaram apenas flutuações marginais nos valores em comparação com os trimestres anteriores, o que sugere um amadurecimento significativo de seus respectivos mercados e uma estabilidade notável nos custos de implantação de sistemas fotovoltaicos.

Na região Sudeste, o preço médio apurado foi de R$ 2,57/Wp, mantendo-se praticamente inalterado, com variações mínimas entre -1% e +1% quando analisados os estados individualmente. O Sul foi o responsável por registrar o maior avanço positivo no trimestre, com uma alta de 3%, culminando em um preço médio de R$ 2,59/Wp, impulsionado principalmente por projetos de até 10 kWp. Por fim, o Norte conseguiu manter seus preços estáveis, fixados em R$ 2,61/Wp, o que o caracteriza como a região com o custo médio mais elevado para a adoção de energia solar no país.

Marcas de inversores seguem estáveis e GoodWe mantém liderança

Analisando as marcas de inversores mais frequentes nas requisições de financiamento solar processadas pela Solfácil, a GoodWe consolidou sua posição de destaque, mantendo a liderança no cenário nacional. Marcas como Solplanet e Sofar aparecem logo atrás, em um empate pela segunda colocação. Este cenário reflete a intensa e equilibrada disputa existente entre os principais fabricantes de equipamentos, ao mesmo tempo em que evidencia a crescente diversificação das opções tecnológicas disponíveis aos integradores de sistemas no mercado brasileiro.

Variação de Preços por Porte de Sistema

A diferença observada no aumento de 1% no preço médio trimestral é fundamentalmente atribuída ao comportamento dos projetos de menor porte. Os sistemas residenciais, tipicamente com capacidades inferiores a 6 kWp, foram os principais vetores dessa elevação, refletindo talvez custos logísticos ou de componentes específicos para instalações menores. Em contraste, os sistemas destinados a usos comerciais e industriais, com potências usualmente superiores a 6 kWp, demonstraram uma tendência oposta, com a redução nos valores. Isso pode indicar maior eficiência na cadeia de suprimentos para equipamentos de maior escala ou um aumento na concorrência para esses segmentos específicos.

Tendência de Longo Prazo e Competitividade do Setor

Apesar das pequenas oscilações trimestrais, a diretriz geral do mercado de energia solar no Brasil aponta para uma acessibilidade histórica. O setor demonstra resiliência e mantém-se altamente competitivo, o que é um fator crucial para consumidores e empresas que buscam estratégias efetivas de redução de despesas operacionais. Investir em uma fonte sustentável como a solar continua sendo visto como uma decisão financeiramente astuta, sustentada pela queda geral dos preços observada desde o início do ano, consolidando a tecnologia como uma alternativa viável e atrativa.

A Solfácil atua como um ecossistema robusto para soluções solares na América Latina, conectando integradores parceiros a indivíduos que almejam gerar sua própria energia através de uma fonte limpa e renovável, acessível a diferentes perfis financeiros.

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