Petrobras e A&T: O Contrato de R$ 1,76 Bi que Estrutura o Futuro do Hidrogênio no GasLub Negócios by Portal Meus Investimentos - 6 de outubro de 2025 Publicidade Petrobras e A&T fecham contrato de R$ 1,76 bi para Unidade de Hidrogênio, alavancando a infraestrutura para a transição energética brasileira. Conteúdo O Escopo e o Valor Estratégico do Contrato de R$ 1,76 Bi A Unidade de Hidrogênio no Coração do GasLub A Controvérsia do Tom: Hidrogênio Cinza vs. Azul na Transição Energética Impacto para a Engenharia Nacional e a A&T O Futuro da Petrobras e o Ponto de Encontro com o Hidrogênio Verde O Escopo e o Valor Estratégico do Contrato de R$ 1,76 Bi O contrato de R$ 1,76 bi firmado entre a Petrobras e o consórcio liderado pela A&T (Azevedo & Travassos), atuando através de sua controlada Heftos, cobre o escopo completo de EPC (Engenharia, Suprimentos e Construção, Montagem, Comissionamento e Testes). O prazo de execução é robusto, estendendo-se por 40 meses. Esse volume de investimento demonstra o compromisso da Petrobras em finalizar o GasLub (antigo Comperj) e em modernizar sua capacidade de refino. A unidade é tecnicamente chamada de Unidade de Geração de Hidrogênio (UGH). O consórcio liderado pela A&T saiu vitorioso de um processo de licitação complexo, garantindo que o projeto tenha a segurança jurídica e a conformidade necessárias para uma obra dessa magnitude. A participação da engenharia nacional é, por si só, um incentivo à cadeia produtiva do país. É um investimento que fortalece o segmento de Oil & Gas e, simultaneamente, prepara a estrutura básica para a próxima fase da transição energética brasileira. A Unidade de Hidrogênio no Coração do GasLub A localização da nova unidade de hidrogênio é estratégica: o complexo de GasLub em Itaboraí, no Rio de Janeiro. Este local é vital para a infraestrutura de gás natural e processamento da Petrobras na Bacia de Santos. A principal função imediata dessa unidade de hidrogênio de alta pureza será dar suporte ao processamento de combustíveis. O hidrogênio é essencial no processo de hidrotratamento, que remove impurezas como enxofre e nitrogênio do diesel e da gasolina. A produção de combustíveis mais limpos e com baixo teor de enxofre é uma exigência global e um passo fundamental para a decarbonização do setor de transportes, mesmo que a origem do hidrogênio na UGH seja, inicialmente, o gás natural. O investimento da Petrobras na UGH do GasLub é, portanto, uma adequação regulatória e ambiental que melhora a qualidade de seus produtos finais, alinhando-se aos padrões internacionais de eficiência e sustentabilidade. A Controvérsia do Tom: Hidrogênio Cinza vs. Azul na Transição Energética Para a comunidade de energia limpa, é crucial analisar o tipo de hidrogênio que será produzido no GasLub. Visto que a Petrobras é uma empresa de petróleo e gás, a UGH tipicamente utilizará o *steam methane reforming* (SMR), produzindo hidrogênio cinza (a partir do gás natural). No entanto, este passo é visto como um trampolim para o hidrogênio azul. O hidrogênio azul é produzido da mesma forma que o cinza, mas com a captura e armazenamento de carbono (CCS), mitigando a maior parte das emissões de CO2. O investimento de R$ 1,76 bi na unidade de hidrogênio pode ser adaptado para o CCS no futuro, o que está alinhado com o foco da Petrobras na redução da intensidade de carbono. É um movimento pragmático que usa a infraestrutura de gás existente como ponto de partida para a transição energética. Afinal, a alta demanda por hidrogênio no refino só cresce. Garantir um suprimento interno, mesmo que cinza/azul, reduz a dependência de importação e estabelece *know-how* operacional. Impacto para a Engenharia Nacional e a A&T Para a A&T (Azevedo & Travassos), a assinatura do contrato de R$ 1,76 bi representa uma vitória significativa e a consolidação de sua competência em projetos de grande escala na área de Oil & Gas e infraestrutura. O prazo de 40 meses exigirá um gerenciamento rigoroso de suprimentos, logística e mão de obra. O consórcio, ao vencer a licitação, assume a responsabilidade de entregar uma unidade de hidrogênio vital dentro do cronograma e dos padrões de qualidade da Petrobras. O Futuro da Petrobras e o Ponto de Encontro com o Hidrogênio Verde Embora a unidade de hidrogênio no GasLub seja focada no hidrogênio cinza/azul, ela é um passo indireto para o hidrogênio verde. A Petrobras tem planos ambiciosos de investimentos em energia renovável e em projetos-piloto de hidrogênio verde via eletrólise. O conhecimento adquirido na construção e operação da UGH (no manejo, compressão e distribuição do hidrogênio) será fundamental quando a Petrobras começar a integrar grandes eletrolisadores em seus complexos industriais. A segurança jurídica e a estabilidade desse contrato de R$ 1,76 bi abrem caminho para futuras parcerias em H2V. O montante investido é um reflexo do Plano Estratégico 2024-2028 da Petrobras, que destina parte significativa de seu investimento para projetos de low carbon e de aumento da eficiência operacional. Em última análise, o contrato de R$ 1,76 bi entre Petrobras e A&T é mais do que um projeto de refino; é a materialização de um elo perdido na transição energética. Ele garante a infraestrutura fundamental para que o hidrogênio – em todas as suas cores – se torne o combustível flexível e limpo que o futuro da matriz energética brasileira exige. É o gás de transição pavimentando o caminho para o elétron limpo. Veja tudo de ” Petrobras e A&T: O Contrato de R$ 1,76 Bi que Estrutura o Futuro do Hidrogênio no GasLub ” em: Portal Energia Limpa. Compartilhe isso: Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela) Facebook Clique para compartilhar no X(abre em nova janela) 18+ Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela) WhatsApp Clique para compartilhar no Telegram(abre em nova janela) Telegram Mais Clique para compartilhar no LinkedIn(abre em nova janela) LinkedIn Clique para compartilhar no Tumblr(abre em nova janela) Tumblr Clique para imprimir(abre em nova janela) Imprimir Relacionado