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Pelos rios do Marajó, pescadores se manifestam contra a exploração de combustíveis fósseis na Amazônia

Na manhã do próximo domingo, 21 de setembro, cerca de 22 barcos de pescadores e pescadoras da comunidade do Jubim, no arquipélago do Marajó, navegarão pelo rio Jubim carregando uma faixa gigante com a mensagem “COP 30: Amazônia de pé, petróleo não!”

A comunidade tem na pesca artesanal seu principal meio de sustento e modo de vida e já se sente ameaçada pela possibilidade da exploração de petróleo e combustíveis fósseis na Foz do Amazonas e o cercamento de áreas de extrativismo, que colocam em risco a relação dos moradores com a natureza.

O ato envolvendo os pescadores integra a mobilização “Delimite”, parte das ações globais do movimento “Draw the Line”, que une vozes em todo o mundo para traçar um limite contra a desigualdade, os fósseis, a destruição ambiental e a violência – e a favor de uma transição justa, direitos humanos, democracia, energias renováveis, sistemas alimentares sustentáveis e financiamento real para soluções lideradas por comunidades.

No Pará, o Delimite acontece em aliança entre a comunidade de pescadores da Vila do Jubim, 350.org, Climainfo, Coletivo Pororoka, Rede de Trabalho Amazônico, Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira, Observatório do Marajó e a campanha “A Resposta Somos Nós”, que une o movimento indígena, comunidades ribeirinhas e quilombolas, assim como a sociedade civil, para denunciar a contradição entre o discurso de liderança climática do governo Lula e o avanço dos planos para abrir a Foz do Amazonas à exploração de petróleo.

Além do Delimite na ilha do Marajó, na América Latina houveram ações em Belém, Itapiranga, Manaus, Rondolândia, São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, Valledupar, na Colômbia, e em Puerto Rico, conectando lutas locais a um chamado global por justiça climática.

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