O pulso do mercado aguarda Fed e BC na superquarta Economia by Portal Meus Investimentos - 17 de setembro de 2025 Publicidade Superquarta: Não só os juros, mas o ‘tom’ que o mercado ouve. Nesta “Superquarta”, o foco principal do mercado financeiro não está apenas nas decisões dos bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos sobre as taxas de juros. O que realmente interessa é o “tom” dos comunicados que essas instituições vão divulgar. Isso porque essas declarações servem como um guia, revelando as futuras intenções e estratégias da política monetária, e não apenas as ações tomadas no momento. Estados Unidos: Um Corte Cauteloso De acordo com especialistas consultados pelo InfoMoney, espera-se que o Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, anuncie um corte inicial nas taxas de juros. No entanto, sua comunicação deverá ser “dovish-cautelosa”. Isso quer dizer que o Fed reconhecerá que o mercado de trabalho está um pouco mais relaxado e que a inflação está mais controlada, mas, ao mesmo tempo, deixará claro que as próximas decisões dependerão de novos dados econômicos e que não há um cronograma fixo para futuras reduções. A pressão para diminuir os juros nos EUA cresceu após o aumento nos pedidos de auxílio-desemprego, que atingiram o maior nível em dois anos. Além disso, o Departamento de Estatísticas do Trabalho (BLS) revisou para baixo o número de empregos criados. Esses sinais de desaceleração na economia, porém, convivem com uma inflação que ainda preocupa. Por isso, o Fed deve ser muito cuidadoso em seu discurso, gerenciando as expectativas do mercado sem prometer uma série de cortes. Bancos como Bank of America (BofA) e JPMorgan preveem um corte de 0,25 ponto percentual (p.p.), levando a taxa de juros para a faixa de 4% a 4,25% ao ano. Brasil: Manutenção e Vigilância Aqui no Brasil, a expectativa é que o Comitê de Política Monetária (Copom), que é o órgão do Banco Central responsável por definir a taxa básica de juros, a Selic, mantenha-a em 15% ao ano. Apesar de ter havido uma melhora nas projeções de inflação (informações coletadas pelo boletim Focus), o Copom provavelmente adotará um tom de “vigilância” em seu comunicado. Isso significa que, mesmo reconhecendo a recente queda da inflação (deflação) e a redução do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), a instituição deve insistir na importância de manter os juros altos por mais tempo. O objetivo é garantir que as expectativas de inflação futura permaneçam controladas. Visão Geral Bruna Centeno, economista da Blue3 Investimentos, destaca que a forma como esses comunicados são redigidos pode ter um grande impacto nos mercados financeiros, especialmente se o tom for diferente do que os investidores já esperam. Por exemplo, a Bolsa de Valores brasileira tem registrado recordes recentes, impulsionada pela expectativa de cortes de juros nos Estados Unidos. Isso acontece porque, quando os juros caem lá fora, investidores estrangeiros tendem a buscar mercados onde possam ter retornos maiores, e o Brasil pode se tornar mais atraente. Créditos: Misto Brasil Veja tudo de ” O pulso do mercado aguarda Fed e BC na superquarta ” em: Portal Energia Limpa. Compartilhe isso: Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela) Facebook Clique para compartilhar no X(abre em nova janela) 18+ Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela) WhatsApp Clique para compartilhar no Telegram(abre em nova janela) Telegram Mais Clique para compartilhar no LinkedIn(abre em nova janela) LinkedIn Clique para compartilhar no Tumblr(abre em nova janela) Tumblr Clique para imprimir(abre em nova janela) Imprimir Relacionado