Novas Oportunidades no Setor de Petróleo e Gás na Bacia do Potiguar Economia by Portal Meus Investimentos - 7 de abril de 2025 Publicidade O leilão é realizado a partir dos blocos presentes nesta oferta permanente, mas os ambientalistas estão preocupados com o impacto ambiental do setor de petróleo O leilão de petróleo e gás é uma fonte de preocupação para os ambientalistas, especialmente em relação à bacia marítima Potiguar, localizada na costa do Ceará e do Rio Grande do Norte, perto da cadeia montanhosa que forma o arquipélago de Fernando de Noronha. A Margem Equatorial, que abrange cinco bacias marítimas entre o Rio Grande do Norte e o Amapá, é considerada a nova fronteira brasileira de petróleo e, portanto, está no centro do debate sobre os riscos ambientais da produção do combustível fóssil, o principal causador das mudanças climáticas. A disputa mais conhecida ocorre na Foz do Amazonas, onde a Petrobras requer o licenciamento do bloco 59, na costa do Amapá, e aguarda resposta do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). No entanto, a bacia marítima Potiguar também é um ponto de preocupação, pois abrange áreas prioritárias para conservação, conecta ecossistemas e abriga espécies ameaçadas de extinção. Além disso, 17 blocos localizados na região serão ofertados no leilão de petróleo e gás marcado para junho, o que tem gerado preocupações entre os ambientalistas. Preocupações Ambientais As preocupações ambientais em relação à bacia marítima Potiguar são significativas, pois a região é considerada uma área ambientalmente sensível. Um grupo de especialistas do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) recomendou, em janeiro, a “exclusão imediata” de 31 blocos da bacia da Oferta Permanente de Concessão, devido aos significativos riscos ambientais. No entanto, apenas 14 blocos não serão ofertados no leilão, pois a manifestação conjunta do MMA e do Ministério de Minas e Energia (MME) expirou em fevereiro. Os outros 17 blocos ainda estão incluídos na oferta permanente e serão leiloados em junho. Consequências do Leilão O leilão de petróleo e gás pode ter consequências graves para o meio ambiente, especialmente se os blocos localizados na bacia marítima Potiguar forem explorados. A exploração de petróleo e gás pode causar danos irreparáveis aos ecossistemas e às espécies que habitam a região. Além disso, a produção de combustível fóssil é um dos principais causadores das mudanças climáticas, o que pode ter consequências devastadoras para o planeta. Portanto, é fundamental que o governo e as empresas envolvidas no leilão considerem as preocupações ambientais e tomem medidas para minimizar os impactos negativos da exploração de petróleo e gás na bacia marítima Potiguar. Recomendações Para mitigar os riscos ambientais associados ao leilão de petróleo e gás, é fundamental que o governo e as empresas envolvidas considerem as recomendações dos especialistas do MMA e do Observatório do Clima. Isso inclui a exclusão imediata dos blocos que apresentam riscos ambientais significativos e a implementação de medidas para minimizar os impactos negativos da exploração de petróleo e gás. Além disso, é fundamental que haja uma maior transparência e participação pública no processo de leilão, para garantir que as preocupações ambientais sejam consideradas e que as decisões sejam tomadas de forma responsável e sustentável. Veja tudo de ” Novas Oportunidades no Setor de Petróleo e Gás na Bacia do Potiguar ” em: Portal Energia Limpa. Compartilhe isso: Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela) Facebook Clique para compartilhar no X(abre em nova janela) 18+ Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela) WhatsApp Clique para compartilhar no Telegram(abre em nova janela) Telegram Mais Clique para compartilhar no LinkedIn(abre em nova janela) LinkedIn Clique para compartilhar no Tumblr(abre em nova janela) Tumblr Clique para imprimir(abre em nova janela) Imprimir Relacionado