Itaú: a conta do remoto chegou para mil Economia by Portal Meus Investimentos - 9 de setembro de 2025 Publicidade e demite mil por “inatividade” no home office O Itaú, um dos maiores bancos da América Latina, realizou uma série de demissões em 8 de agosto de 2023. Aproximadamente mil funcionários que trabalhavam em regime híbrido ou totalmente remoto foram desligados. O motivo, segundo fontes, foi uma suposta baixa produtividade ou inatividade identificada através do monitoramento de suas atividades nos computadores. O banco, contudo, não confirmou o número exato de desligamentos, mas mencionou a identificação de “padrões incompatíveis com o princípio de confiança”. O Que Aconteceu? As demissões em massa no Itaú afetaram colaboradores que atuavam nas unidades de Centro Tecnológico, CEIC e Faria Lima. Segundo o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, esses desligamentos foram o resultado de um monitoramento de seis meses, que avaliou a performance e a aderência ao regime de trabalho remoto dos funcionários. A Justificativa do Banco Maikon Azzi, diretor do sindicato e funcionário do Itaú, afirmou que o banco justificou as demissões com base em “registros de inatividade nas máquinas corporativas”, citando períodos de até quatro horas ou mais de suposta ociosidade. A avaliação do banco indicou que a atividade desses funcionários era incompatível com o registro de ponto. Em nota oficial, o Itaú declarou ter realizado uma “revisão criteriosa de condutas relacionadas ao trabalho remoto e registro de jornada”, identificando “padrões incompatíveis com nossos princípios de confiança”. A Posição do Sindicato O Sindicato dos Bancários criticou a forma como as demissões foram conduzidas, alegando que o banco agiu sem oferecer advertências, feedbacks ou qualquer tipo de sinalização prévia que permitisse aos funcionários corrigir suas condutas. Para o sindicato, a ausência desses avisos transformou os desligamentos em uma demissão em massa sem o devido processo de comunicação com os colaboradores. Como o Monitoramento Foi Feito? Embora o Itaú não tenha detalhado a metodologia de monitoramento, reportagens, como a da Folha de São Paulo, indicam que o banco acompanha diversas variáveis nos computadores dos funcionários. Isso inclui o uso da memória, a quantidade de cliques, a abertura de abas, o registro de tarefas no sistema e a criação de chamados. Esse acompanhamento serve para medir a atividade e engajamento dos colaboradores durante a jornada de trabalho, especialmente em regimes remotos ou híbridos. Visão Geral Este episódio no Itaú reflete um debate crescente sobre a gestão e o monitoramento da produtividade no trabalho remoto. Enquanto as empresas buscam garantir a eficiência e a confiança de seus colaboradores, os sindicatos e trabalhadores levantam questões sobre a privacidade, a forma de avaliação e a importância de feedbacks construtivos antes de medidas drásticas. O caso do Itaú destaca a tensão entre a necessidade de controle das empresas e a busca por um ambiente de trabalho justo e transparente, especialmente em modelos de trabalho que se tornaram mais comuns após a pandemia. Créditos: Misto Brasil Veja tudo de ” Itaú: a conta do remoto chegou para mil ” em: Portal Energia Limpa. Compartilhe isso: Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela) Facebook Clique para compartilhar no X(abre em nova janela) 18+ Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela) WhatsApp Clique para compartilhar no Telegram(abre em nova janela) Telegram Mais Clique para compartilhar no LinkedIn(abre em nova janela) LinkedIn Clique para compartilhar no Tumblr(abre em nova janela) Tumblr Clique para imprimir(abre em nova janela) Imprimir Relacionado