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Ibovespa teve um respiro de baixa nesta terça

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Ibovespa cede em dia de dólar em alta, entre cautela econômica e o peso de Brasília

No cenário financeiro desta terça-feira, o **Ibovespa fechou com um declínio discreto**, refletindo uma pausa após ganhos significativos recentes, onde investidores realizaram lucros. Empresas como Raízen e Cosan sentiram o peso dessa correção, enquanto a Petrobras, uma das maiores blue chips, conseguiu contrabalançar essa queda com o apoio da alta do petróleo no mercado internacional. O índice de referência do mercado acionário brasileiro registrou uma leve baixa de 0,12%, fechando em 141.618,29 pontos. Durante o dia, oscilou entre 141.605,45 pontos (mínima) e 142.285,53 pontos (máxima). O volume financeiro negociado foi de R$ 18,4 bilhões, considerado um valor discreto.

A Força do Dólar e a Cautela no Mercado

O **dólar fechou em alta**, acompanhando um movimento global de valorização da moeda norte-americana em relação à maioria das outras moedas estrangeiras. Essa tendência foi impulsionada pela pressão dos títulos do Tesouro dos EUA (Treasuries) no exterior, o que, de acordo com o InfoMoney, contribuiu para uma liquidez reduzida no pregão. Além disso, a cautela dos agentes do mercado foi intensificada pelo julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal. No fechamento, o dólar para outubro, o contrato mais negociado na B3, subiu 0,23%, alcançando R$5,4640.

Expectativas e Indicadores Econômicos

O mercado operou em um modo de “espera”, um termo que reflete a expectativa e a cautela dos investidores em relação a eventos futuros. Como explicou Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad, esta semana é crucial, pois trará a divulgação de indicadores econômicos importantes. Entre eles, destacam-se o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no Brasil e os índices de inflação nos Estados Unidos. Esses dados têm o potencial de redefinir as expectativas sobre a política monetária dos bancos centrais, tanto aqui quanto lá fora, e, consequentemente, guiar a direção dos ativos financeiros.

Brasília no Radar: Julgamento do STF

Enquanto isso, os olhos dos investidores também se voltaram para Brasília, onde a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retomou o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros réus por tentativa de golpe de Estado. O ministro Alexandre de Moraes, relator do processo, votou pela condenação do ex-presidente e dos outros sete réus por tentativa de golpe de Estado e mais quatro crimes. Apesar da relevância política, João Marcos Vicente de Souza, coordenador de operações na Blue3 Investimentos, observou que o desempenho “lateralizado” da bolsa sugeria que o voto de Moraes já poderia estar, em grande parte, precificado pelo mercado.

Visão Geral

Em resumo, o dia no mercado financeiro foi caracterizado por uma combinação de fatores globais e domésticos. A valorização do dólar em escala internacional e a cautela diante de indicadores econômicos importantes e do julgamento político em Brasília foram os elementos centrais. Enquanto o Ibovespa experimentou uma leve retração motivada por movimentos de realização de lucros, a resiliência de algumas empresas e a força do petróleo ajudaram a limitar as perdas. O mercado permanece atento, aguardando os próximos desdobramentos que poderão moldar as expectativas e as decisões de investimento.

Créditos: Misto Brasil

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