O BNDES Apoia a Re.green com R$ 250 Milhões para Reflorestamento de 19 Mil Hectares

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento de R$ 250 milhões para a re.green. O objetivo é restaurar áreas degradadas e plantar mudas de espécies nativas para silvicultura em até 19 mil hectares.

O anúncio do crédito foi feito durante o painel “Arco da Restauração”, organizado pelo BNDES na Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima 2025 (COP30), em Belém (PA).

Detalhes do Financiamento

O apoio do BNDES, utilizando recursos do Fundo Clima, representa 35,4% do investimento total no projeto. As áreas de atuação abrangem a Amazônia (Maranhão, Pará e Tocantins) e a Mata Atlântica (Vale do Paraíba, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo).

Este novo financiamento se junta a um contrato anterior de R$ 187 milhões, firmado em janeiro de 2024, totalizando R$ 437 milhões para restaurar 34 mil hectares nos biomas Amazônia e Mata Atlântica.

A principal área do projeto é a fazenda Ipê, com 3,9 mil hectares em Paragominas (PA), já adquirida por uma empresa do grupo re.green.

Cronograma e Impacto Ambiental

As atividades de plantio, iniciadas em janeiro do ano passado, têm previsão de conclusão para maio do ano que vem. A restauração total dos 19 mil hectares deve ser finalizada em 2028.

A partir de dezembro de 2030, estima-se que o projeto remova mais de 1,27 milhão de toneladas de CO2 por ano, o que equivale à emissão anual de gases de efeito estufa.

Geração de Empregos

Durante a fase de implantação, o projeto deve criar 950 empregos diretos e 1.900 indiretos temporariamente. Após a conclusão, a estimativa é de 78 empregos diretos e 312 indiretos.

Tecnologia e Reconhecimento

A re.green utiliza inteligência artificial na restauração florestal e foi uma das vencedoras do prêmio Earthshot 2025, entregue no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, com a presença do príncipe William.

Visão Geral

O financiamento do BNDES à re.green é um passo importante para a restauração ecológica e o plantio de espécies nativas em áreas degradadas da Amazônia e da Mata Atlântica. Com um investimento total de R$ 437 milhões, o projeto visa restaurar 34 mil hectares, remover grandes quantidades de CO2 da atmosfera e gerar empregos diretos e indiretos nas regiões envolvidas. A utilização de inteligência artificial e o reconhecimento internacional, como o prêmio Earthshot 2025, destacam a inovação e o potencial de impacto positivo do projeto.

Créditos: Misto Brasil

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