Entenda como a IA pode ajudar o agro a se preparar para as mudanças climáticas Negócios by Portal Meus Investimentos - 8 de outubro de 2025 Publicidade Ferramentas tecnológicas ajudam a reduzir custos, preservar recursos e aumentar a competitividade. O Brasil é uma potência agrícola, responsável por cerca de 24% do PIB nacional, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). No entanto, por ser um país tropical, também está entre os mais vulneráveis aos impactos das mudanças climáticas. O aumento das temperaturas, a irregularidade das chuvas e a ocorrência de eventos extremos, como secas prolongadas e enchentes, afetam diretamente a produtividade no campo e impõem aos produtores o desafio de adotar soluções inovadoras para garantir competitividade e sustentabilidade. Nesse contexto, a inteligência artificial (IA) surge como uma aliada estratégica para tornar o setor mais resiliente e sustentável. Ao integrar dados climáticos, informações de solo, imagens de satelite e histórico de safras, a tecnologia permite prever riscos, recomendar práticas de manejo mais eficientes e apoiar a tomada de decisão em tempo real. Isso significa que produtores podem se antecipar a mudanças no clima, planejar safras com mais segurança e reduzir impactos ambientais. Com isso, a IA pode identificar padrões de variabilidade climática que influenciam diretamente o crescimento das lavouras e sugerir ajustes no uso de insumos, como irrigação e fertilizantes. Além de reduzir custos operacionais, essas soluções contribuem para a preservação de recursos naturais. Estudos da Embrapa, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária apontam que tecnologias de monitoramento e análise inteligente podem diminuir o consumo de água e insumos agrícolas em até 30%, sem comprometer a produtividade. Outro benefício é a capacidade da IA na mitigação de riscos financeiros. Ao projetar cenários de impacto climático na produção, a tecnologia pode apoiar cooperativas e distribuidores na negociação de contratos e seguros agrícolas. Além disso, a análise de dados integrada possibilita otimizar o uso de insumos, reduzindo desperdícios e minimizando a emissão de gases de efeito estufa, o que fortalece as práticas de sustentabilidade e competitividade do agro brasileiro. Para Esteban Huerta, líder de arquitetura de soluções na BlueShift Brasil, o diferencial está em transformar dados em decisões rápidas e de impacto. “Com a IA, o produtor não apenas reage às mudanças climáticas, mas se antecipa a elas. Isso garante mais estabilidade para a produção, maior competitividade para o agronegócio brasileiro e, principalmente, contribui para uma agricultura mais sustentável e adaptada ao futuro”, afirma. Com a pressão crescente por práticas agrícolas que conciliam eficiência e preservação ambiental, a IA deixa de ser apenas um diferencial competitivo e se torna uma necessidade estratégica. Mais do que garantir produtividade, seu uso consciente é impulsionado por diretrizes de sustentabilidade e ESG, que orientam o setor para a redução de desperdícios, a preservação dos recursos naturais e a mitigação de impactos ambientais. Com as projeções do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) apontando para o aumento da frequência de eventos extremos nos próximos anos, a adoção de tecnologias preditivas será decisiva para manter o Brasil na liderança da produção de alimentos no cenário global. Veja tudo de ” Entenda como a IA pode ajudar o agro a se preparar para as mudanças climáticas ” em: Portal Energia Limpa. Compartilhe isso: Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela) Facebook Clique para compartilhar no X(abre em nova janela) 18+ Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela) WhatsApp Clique para compartilhar no Telegram(abre em nova janela) Telegram Mais Clique para compartilhar no LinkedIn(abre em nova janela) LinkedIn Clique para compartilhar no Tumblr(abre em nova janela) Tumblr Clique para imprimir(abre em nova janela) Imprimir Relacionado