Congresso Nacional Rejeita Cobrança Abusiva e Garante Segurança Jurídica para Expansão da Energia Solar no Setor Elétrico Energia Limpa by Portal Meus Investimentos - 3 de novembro de 2025 Este texto resume a rejeição de uma taxa extra à Geração Distribuída pelo Congresso Nacional, assegurando a segurança jurídica e o ritmo de expansão da energia solar no Brasil. Conteúdo O Risco Imediato: Detalhes da Cobrança Barrada Segurança Jurídica Vence Tentativa de Taxação Abusiva O Jogo Político e o Poder do Setor Solar O Impacto nos Custos e a Competitividade O Fio B Continua: O Desafio da Transição O Futuro da Geração Distribuída no Setor Elétrico O setor elétrico brasileiro testemunhou uma mobilização política sem precedentes que culminou em uma vitória histórica para a energia solar no país. Na votação da Medida Provisória (MP) 1304/2025, o Congresso Nacional rejeitou a inclusão de uma nova cobrança que ameaçava o modelo econômico da Geração Distribuída (GD). A manobra parlamentar evitou a imposição de uma taxa fixa e potencialmente catastrófica, reafirmando o compromisso com a segurança jurídica dos investimentos em energia limpa. A decisão, celebrada por integradores, investidores e consumidores, garante o fôlego necessário para que a fonte que mais cresce no Brasil mantenha seu ritmo acelerado de expansão. Para os profissionais do setor, o resultado é um sinal robusto de que o legislativo está atento à importância estratégica da GD, mesmo diante das pressões do mercado tradicional e das disputas fiscais. O Risco Imediato: Detalhes da Cobrança Barrada A ameaça pairava sobre a MP 1304/2025 na forma de uma emenda que propunha instituir uma cobrança linear: cerca de R$ 20 a cada 100 kWh de energia solar compensada. Essa taxa era vista pelo setor como um “imposto solar” disfarçado, pois penalizava diretamente o volume de geração, ignorando a complexidade da legislação vigente. A inclusão dessa proposta, mesmo que de forma tímida, gerou pânico. A taxação fixa representava uma ruptura brusca com os princípios de net metering e o sistema de créditos. Se aprovada, a nova cobrança teria o poder de comprometer o *payback* (retorno do investimento) em milhões de sistemas já instalados e inviabilizar projetos futuros de Geração Distribuída. O Congresso Nacional, ao barrar essa emenda, reconheceu o efeito deletério de tal medida sobre o Custo Nivelado de Energia (LCOE) da energia solar. A intervenção legislativa foi um “cartão vermelho” para a instabilidade regulatória, garantindo que o custo de acesso à energia limpa não fosse artificialmente elevado. Segurança Jurídica Vence Tentativa de Taxação Abusiva A principal conquista desta vitória histórica é a manutenção da segurança jurídica proporcionada pela Lei nº 14.300/2022, o Marco Legal da Geração Distribuída. Essa lei já estabeleceu um cronograma progressivo de cobrança pelo uso da rede – a chamada tarifa do Fio B – para novos projetos, garantindo uma transição gradual e previsível. A proposta de nova cobrança de R$ 20/100 kWh buscava criar um encargo adicional e paralelo, desrespeitando o acordo político e regulatório já firmado na Lei 14.300. A rejeição categórica no Congresso Nacional confirma a estabilidade do marco legal e protege o Regime de Transição para quem protocolou projetos antes de 2023. Para o investidor, o recado é claro: o Brasil honrará o planejamento de longo prazo. A previsibilidade é a moeda mais valiosa no setor elétrico, e o fato de o Congresso Nacional ter agido para impedir a surpresa regulatória fortalece a confiança no mercado de energia solar. O Jogo Político e o Poder do Setor Solar A aprovação da MP 1304/2025 sem a nova cobrança não foi um acidente; foi resultado de um intenso trabalho de articulação política. O setor solar, representado por entidades como a ABSOLAR e o Movimento Solar Livre, demonstrou sua força ao mobilizar uma ampla frente parlamentar em defesa da Geração Distribuída. O lobby das distribuidoras de energia, que argumentavam que a GD onera o sistema e exige uma remuneração maior pelo uso da rede, foi confrontado com o impacto social e econômico da energia limpa. Os parlamentares reconheceram que a taxação excessiva frearia o crescimento da indústria, a criação de empregos e a democratização do acesso à energia solar. A clareza dos dados sobre a contribuição da GD para a redução de perdas técnicas e o alívio na demanda de pico do sistema pesou na balança. A vitória histórica prova que o setor elétrico precisa reconhecer a energia solar não como um concorrente, mas como um parceiro fundamental na modernização da matriz. O Impacto nos Custos e a Competitividade Do ponto de vista econômico, a não aprovação da nova cobrança mantém o Brasil competitivo. A energia solar continua sendo uma das melhores opções de investimento, com prazos de retorno (payback) que se mantêm atraentes para o consumidor residencial, comercial e industrial. Se a taxa tivesse sido aprovada, o aumento de custo seria transferido diretamente para o consumidor, comprometendo a economia esperada na conta de luz. Estima-se que milhões de reais em investimentos em minigeração e microgeração poderiam ter sido postergados ou cancelados. Com a manutenção do Marco Legal da Geração Distribuída intacto, a expectativa é de que o mercado continue a atrair capital. A energia limpa e descentralizada segue sendo o principal vetor de crescimento no setor elétrico brasileiro, impulsionando a cadeia produtiva de equipamentos e serviços. O Fio B Continua: O Desafio da Transição É vital que o profissional do setor elétrico entenda a diferença: a vitória histórica barrou uma nova cobrança abusiva, mas não eliminou a tarifa do Fio B prevista na Lei 14.300. O cronograma de cobrança progressiva pelo uso da rede para novos sistemas segue valendo, refletindo o custo de uso da infraestrutura de distribuição. O debate, portanto, migra do “se cobrar” para o “quanto cobrar” e “como cobrar” de forma justa. O Fio B é uma realidade que o setor já precificou em seus projetos, e a rejeição da taxa extra na MP 1304/2025 serve para confirmar que o legislativo não permitirá desvios arbitrários do que foi acordado. A próxima etapa será o monitoramento rigoroso da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) na aplicação do Fio B e na garantia de que a metodologia de cálculo reflita o valor real da Geração Distribuída para a rede. A segurança jurídica exige clareza regulatória contínua. O Futuro da Geração Distribuída no Setor Elétrico O episódio da MP 1304/2025 demonstrou a força política da energia solar. Em um país que busca segurança energética e descarbonização, a Geração Distribuída provou ser um elemento estruturante e não apenas um nicho. A vitória histórica no Congresso Nacional garante que a energia solar continuará a crescer de forma exponencial, descentralizando a matriz e aliviando a carga sobre o sistema de transmissão. A decisão envia um sinal positivo aos investidores internacionais: o Brasil é um mercado de energia limpa confiável e com regras claras. O setor elétrico tradicional precisa abraçar a GD como parte da solução. A energia solar é a vanguarda da modernização do sistema, e a rejeição da nova cobrança é um reconhecimento de que a estabilidade e a expansão da energia limpa são prioridades nacionais, fundamentais para a economia e para a sustentabilidade do país. Visão Geral A rejeição de uma nova cobrança na MP 1304/2025 pelo Congresso Nacional representa uma vitória histórica para a Geração Distribuída (GD) e para o setor elétrico. Essa ação protege a segurança jurídica e assegura o crescimento contínuo do mercado de energia solar, mantendo a previsibilidade regulatória estabelecida pelo Marco Legal da Geração Distribuída. Veja tudo de ” Congresso Nacional Rejeita Cobrança Abusiva e Garante Segurança Jurídica para Expansão da Energia Solar no Setor Elétrico ” em: Portal Energia Limpa. Compartilhe isso: Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela) Facebook Clique para compartilhar no X(abre em nova janela) 18+ Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela) WhatsApp Clique para compartilhar no Telegram(abre em nova janela) Telegram Mais Clique para compartilhar no LinkedIn(abre em nova janela) LinkedIn Clique para compartilhar no Tumblr(abre em nova janela) Tumblr Clique para imprimir(abre em nova janela) Imprimir Relacionado