A projeção para a inflação de 2025 e de 2026 devem cair segundo divulgou hoje o Boletim Focus. Selic deve ficar em 15%

O mercado financeiro está agitado com a divulgação do Boletim Focus, que traz novas projeções para a inflação e a economia brasileira. O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, abriu o pregão em alta, influenciado por uma agenda carregada de eventos econômicos e decisões de política monetária nos próximos dias.

Além disso, o acordo comercial entre EUA e União Europeia também está movimentando os mercados. Por volta das 10h05, o Ibovespa subia 0,06%, aos 133.604,28 pontos, enquanto o dólar norte-americano subia 0,32%, a R$ 5,5796 na venda.

Os economistas ouvidos pelo Banco Central (BC) cortaram a projeção para a inflação de 2025 e de 2026, passando de 5,10% e 4,45% para 5,09% e 4,44%, respectivamente. Para 2027 e 2028, as perspectivas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) são de 4,00% e 3,80%.

A expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2026 voltou a subir, passando de 1,88% para 1,89%. Para 2025, os economistas esperam um crescimento de 2,23%, e para 2027 e 2028, a projeção segue em 2%. A aposta para o câmbio em 2025 caiu de R$ 5,65 para R$ 5,60, enquanto para os três anos seguintes, a previsão é de R$ 5,70.

Quanto à Selic, a perspectiva é de uma taxa de 15% ao final de 2025. Para 2026, 2027 e 2028, as projeções do Focus são de 12,50%, 10,50% e 10%, respectivamente.

Visão Geral

Em resumo, as novas projeções do Boletim Focus indicam uma inflação em declínio e um crescimento econômico estável nos próximos anos. A taxa de juros Selic deve permanecer alta em 2025, mas deve cair nos anos subsequentes. Essas informações são importantes para investidores e empresas que buscam entender o cenário econômico brasileiro e tomar decisões informadas. Além disso, o acordo comercial entre EUA e União Europeia pode ter implicações positivas para a economia brasileira, especialmente se considerarmos a possibilidade de aumento das exportações e investimentos estrangeiros. No entanto, é fundamental continuar monitorando os indicadores econômicos e as decisões de política monetária para entender melhor o impacto desses fatores na economia brasileira.

Créditos: Misto Brasil

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