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Bandeira amarela em vigor: Alternativas para reduzir impactos na conta de luz

Bandeira amarela em vigor: Alternativas para reduzir impactos na conta de luz
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Energia renovável na modalidade de assinatura e locação de placas solares despontam como soluções energéticas. Aneel estabelece custo adicional de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumido em maio

Os consumidores brasileiros passarão a sentir no bolso os efeitos da volta da bandeira tarifária amarela em maio. A decisão, anunciada na sexta-feira (26) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), estabelece um custo adicional de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos. Desde dezembro de 2024, o país operava com bandeira verde, reflexo de condições climáticas favoráveis e geração hidrelétrica mais abundante.

Segundo a Aneel, a mudança é consequência da redução das chuvas e da transição para o período seco, o que poderá exigir, nos próximos meses, o acionamento de usinas termelétricas — fontes de energia mais caras e poluentes. O sistema de bandeiras tarifárias, criado em 2015, tem como objetivo alertar os consumidores sobre as condições de geração e os custos associados à produção de energia elétrica.

Diante desse cenário de custos crescentes e instabilidade no setor, alternativas como a geração de energia renovável e os modelos de assinatura de energia ganham força como soluções viáveis para garantir mais previsibilidade e economia.


Energia Solar por Assinatura

“O modelo de energia solar por assinatura vem ganhando cada vez mais adesão, já que os consumidores reconhecem os benefícios dessa solução, que oferece inovação, liberdade de escolha e economia significativa na conta de luz, cerca de 20% em relação às tarifas tradicionais de energia elétrica”, destaca Rafael Zanatta, diretor comercial e de operações da Bow-e.

Com 120 MW de capacidade instalada prevista até o final de 2025, as Usinas Fotovoltaicas (UFVs) operadas pela Bow-e devem gerar uma economia real estimada em R$ 30 milhões nos custos com eletricidade para aproximadamente 27 mil assinantes. Ao todo, as usinas representam um investimento superior a R$ 450 milhões. As áreas de cobertura incluem os estados do Maranhão, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Ceará, Distrito Federal, Pernambuco e Bahia.

“Estamos levando energia limpa e economia para milhares de brasileiros, democratizando o acesso à energia solar e contribuindo para um futuro mais sustentável. Nossa meta é continuar crescendo de forma consistente, com foco na eficiência e na experiência do consumidor”, afirma Rafael Zanatta, diretor comercial da Bow-e.

Com a utilização de fontes como o sol, os consumidores conseguem acessar energia limpa sem a necessidade de investimentos em infraestrutura própria, como placas solares. O formato também contribui para a diversificação da matriz energética nacional, reduzindo a dependência de fontes mais caras e poluentes.

Além do acréscimo imediato, os brasileiros também devem se preparar para aumentos nas tarifas ao longo de 2025. A Aneel projeta um reajuste médio de 3,5%, impulsionado principalmente pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo que financia subsídios e políticas públicas no setor elétrico. Em algumas regiões, a alta pode ser ainda maior.
 

“Em momentos de crise hídrica ou variações tarifárias, iniciativas baseadas em energia renovável proporcionam uma proteção importante para o consumidor e ajudam a construir um sistema energético mais sustentável e resiliente”, reforça Zanatta.

A expectativa é que a busca por alternativas sustentáveis siga em alta, impulsionada não apenas pelos aumentos tarifários, mas também pela maior conscientização ambiental e pela necessidade de novas soluções energéticas em um cenário de mudanças climáticas e crescente demanda por eletricidade.

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