Variação Mensal e Anual do Índice de Bem-Estar da Sociedade Brasileira (IBC-Br)

Variação Mensal e Anual do IBC-Br

Por Andreia Verdélio – DF

O Banco Central (BC) divulgou nesta segunda-feira (15) que a atividade econômica do Brasil registrou uma queda em outubro deste ano.

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) teve uma redução de 0,2% em comparação com o mês anterior, considerando os dados dessazonalizados (ajustados para o período).

Ao compararmos outubro deste ano com outubro de 2024 (comparação entre meses iguais), houve um crescimento de 0,4% (sem ajuste sazonal). No acumulado do ano, o indicador mostra um aumento de 2,4%, e nos últimos 12 meses, a alta é de 2,5%.

O IBC-Br serve como uma ferramenta para medir a evolução da economia do país e auxilia o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC na definição da taxa básica de juros, a Selic, que atualmente está fixada em 15% ao ano.

Este índice considera a performance dos principais setores da economia: indústria, comércio e serviços, e agropecuária, além do volume de impostos arrecadados.

A Selic é a principal ferramenta do BC para atingir a meta de inflação. Quando o Copom eleva a Selic, o objetivo é controlar a demanda aquecida. Juros mais altos encarecem o crédito e incentivam a poupança, gerando impacto nos preços.

Dessa forma, taxas elevadas ajudam a reduzir a inflação, mas podem, em contrapartida, frear o crescimento econômico.

Por outro lado, quando o Copom reduz a Selic, há uma tendência de barateamento do crédito, o que gera incentivo à produção e ao consumo, diminuindo o controle inflacionário e estimulando a atividade econômica geral.

A inflação medida pelo IPCA em novembro foi de 0,18%, impulsionada, em parte, pela alta no preço das passagens aéreas (o IPCA de outubro havia sido 0,09%). Com este resultado, a inflação acumulada em 12 meses atingiu 4,46%, permanecendo dentro do intervalo da meta estabelecida, que varia de 1,5% a 4,5%.

Visão Geral

Em resumo, a economia brasileira mostrou um leve recuo de 0,2% em outubro (dados dessazonalizados), conforme o IBC-Br do Banco Central. Contudo, na comparação anualizada (outubro vs. outubro anterior), houve um crescimento de 0,4%. Este índice é crucial para o Copom definir a taxa Selic, que influencia diretamente os níveis de crédito, consumo, produção e o controle da inflação no país.

Créditos: Misto Brasil

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