Armazenamento (BESS): Brasol aposta em projetos de baterias de energia e prevê R$ 150 milhões de investimentos Negócios by Portal Meus Investimentos - 18 de junho de 2025 Publicidade Companhia acredita que o armazenamento é uma solução fundamental para o atual sistema de infraestrutura energética do país De olho no crescimento do mercado de armazenamento de energia no país, a Brasol, companhia com atuação consolidada em ativos de transição energética, tendo a Siemens e BlackRock como principais acionistas, anuncia que planeja investir R$ 150 milhões em projetos de Battery Energy Storage System (BESS) em 2025. Em 2024, a empresa criou uma unidade de negócios dedicada ao segmento de baterias, ampliando seu portfólio de soluções para a transição energética. Assim como em outras áreas em que já atua, a Brasol opera no modelo “BESS as a Service”, que permite aos seus clientes — offgrid e comerciais e industriais (C&I) — acessarem os benefícios da bateria sem a necessidade de aporte financeiro inicial e com descontos de até 20% na conta de energia. A estratégia de atuação em BESS está focada em empresas comerciais e industriais (C&I), e no setor agropecuário, onde já se observa uma demanda crescente por soluções de armazenamento — seja para reduzir custos, melhorar a qualidade do fornecimento ou viabilizar aumento de consumo elétrico em regiões com infraestrutura de rede limitada. Segundo Diogo Zaverucha, diretor da Unidade de Negócios de Armazenamento de Energia da Brasol, o objetivo é atender essas necessidades imediatas com agilidade, ao mesmo tempo, em que a empresa se prepara para atuar, no médio prazo, em projetos de grande porte conectados à rede elétrica nacional (escala utility). “Vamos replicar o modelo de sucesso “as a service” da Brasol, no qual nós arcamos com os riscos operacionais e os custos da implantação e manutenção dos projetos, fazendo com que o cliente não tenha nenhum investimento inicial, apenas os pagamentos mensais conforme contrato”, explica Diogo. “Já fazemos isso com geração fotovoltaica e subestações, transformando o que seria o investimento inicial do cliente em um custo mensal, deixando ele livre para investir seu capital e energia nas atividades principais de sua empresa”, pontua. Para o agronegócio, o armazenamento representa uma opção estratégica para suprir o déficit de fornecimento das distribuidoras em áreas remotas, reduzindo a dependência de geradores a diesel. “Cada vez mais o mercado agro precisa de energia, principalmente para energizar os pivôs de irrigação. Atualmente, esse setor é pouco atendido pelas distribuidoras e usa alternativas caras e poluentes. No entanto, já é possível e mais barato gerar energia através da combinação de microrredes com geradores a diesel e energia fotovoltaica, reduzindo a dependência exclusiva do diesel”, afirma Zaverucha. Além dos proprietários de fazendas, outros perfis de consumidores deverão se beneficiar com o armazenamento: Aqueles que precisam ampliar seu consumo, mas enfrentam restrições da distribuidora; Aqueles que não estão em regiões atendidas pela distribuidora (os offgrid); Clientes do Grupo A que estão sujeitos a tarifas diferentes nos horários de ponta e fora ponta. Estes podem se beneficiar da arbitragem de energia ao carregar as baterias nos horários de menor tarifa e utilizá-las nos horários de pico; Consumidores que necessitam de backup para garantir operações críticas em caso de queda de energia e falha da rede da distribuidora; Os que sofrem com baixa qualidade de energia prejudicando seus processos industriais, pois as baterias estabilizam a frequência e a tensão de fornecimento da distribuidora. Apesar do potencial imediato do modelo BESS, Zaverucha destaca haver uma demanda reprimida ainda maior para aplicações junto à geração, transmissão e distribuição, que depende da regulamentação do setor. “Pela falta de regulação, a gente não pode implantar o BESS para solucionar problemas estruturais do setor elétrico. Mas quando essa regulação for estabelecida, o mercado vai ganhar tração de maneira exponencial. Já temos empresas prontas, cadeia de fornecimento estruturada e preços viáveis, mas ainda não temos um arcabouço regulatório definido”, analisa. Ele compara também o cenário atual do armazenamento ao que ocorreu com a geração distribuída no passado: “Na GD, a regulação veio antes da maturidade dos preços (2012), e o mercado só começou a crescer quando os custos caíram (2017–18). No BESS é o inverso: o preço já atingiu um patamar viável, mas ainda falta a regulação.” A Brasol está preparada para participar do leilão de reserva de capacidade, que tinha previsão para junho e ainda não tem uma nova data. A presença da empresa no certame reforça seu compromisso em contribuir com a modernização e a segurança do sistema elétrico nacional. “As baterias são a solução para um sistema que, atualmente, apresenta gargalos em linhas de transmissão, subestações e distribuição. Com elas, é possível resolver problemas estruturais da rede elétrica de forma rápida, econômica, sustentável e eficiente”, conclui Diogo. ASSUNTO RELACIONADO: Usina Solar sem pagar 1 real com zero de investimento Usina solar acessível para todos com zero investimento Veja tudo de ” Armazenamento (BESS): Brasol aposta em projetos de baterias de energia e prevê R$ 150 milhões de investimentos ” em: Portal Energia Limpa. Compartilhe isso: Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela) Facebook Clique para compartilhar no X(abre em nova janela) 18+ Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela) WhatsApp Clique para compartilhar no Telegram(abre em nova janela) Telegram Mais Clique para compartilhar no LinkedIn(abre em nova janela) LinkedIn Clique para compartilhar no Tumblr(abre em nova janela) Tumblr Clique para imprimir(abre em nova janela) Imprimir Relacionado