ANEEL e TCU avaliam regulação e legalidade do modelo de Energia por Assinatura Política by Portal Meus Investimentos - 8 de outubro de 2024 ANEEL trabalha para aprimorar a regulação e o TCU segue atento ao cumprimento das normas, enquanto as entidades do setor defendem a legalidade do modelo de geração compartilhada. A Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL respondeu ao Tribunal de Contas da União – TCU sobre a regulação da “energia por assinatura” em meio a um cenário de novas diretrizes e prazos vencidos. Através do Ofício 20/2024, a ANEEL recebeu determinações do TCU para aprimorar a fiscalização e regulação do Sistema de Compensação de Energia Elétrica – SCEE, especialmente nos casos de recebimento irregular de benefícios. O TCU havia dado à ANEEL um prazo de 90 dias, que expirou em setembro, para apresentar um plano de ação e fiscalização focado na verificação dos procedimentos adotados pelas distribuidoras de energia. A partir de 2025, a ANEEL deverá implementar um manual de orientação e iniciar a fiscalização para garantir conformidade ao artigo 28 da Lei 14.300/2022, que regula a geração distribuída (GD). Um dos pontos centrais do debate é a possível caracterização de comercialização de créditos de energia elétrica, que pode levar à concessão de subsídios indevidos para grupos específicos de consumidores, afetando o equilíbrio tarifário para os demais. A ANEEL e o TCU buscam identificar práticas que possam configurar esse tipo de comercialização e criar diretrizes para coibir eventuais abusos. A recente inclusão de novas modalidades, como consórcios e cooperativas na geração compartilhada, complexifica ainda mais o cenário. A ANEEL planeja concluir a análise das contribuições recebidas na Tomada de Subsídios 18/2023 para definir se ajustes regulatórios serão necessários, integrando-os à agenda de 2025-2026. O TCU também apontou um possível conflito de interesses entre distribuidoras de energia que atuam em grupos empresariais, questionando se essas empresas estão garantindo o cumprimento dos benefícios do SCEE de forma justa e transparente. A ANEEL, por sua vez, reforça que já realiza fiscalizações técnicas e econômicas para assegurar a regularidade das operações. Até o momento, apenas duas situações são consideradas como possíveis indícios de comercialização de energia no SCEE: contratos de locação ou arrendamento com valores expressos em reais por kWh e o uso de créditos de GD por unidades consumidoras que não estavam vinculadas ao empreendimento original. Enquanto a ANEEL trabalha para aprimorar a regulação e o TCU segue atento ao cumprimento das normas, entidades do setor defendem a legalidade do modelo de geração compartilhada. Elas alertam que mudanças drásticas podem afetar a segurança jurídica do setor e desestimular investimentos. Com a revisão e os aprimoramentos previstos, a expectativa é garantir um mercado de geração distribuída mais claro e equilibrado para todos os envolvidos. Créditos: E4 Energias Renováveis | Grupo E4 O post ANEEL e TCU avaliam regulação e legalidade do modelo de Energia por Assinatura apareceu primeiro em Portal Energia Limpa. Compartilhe isso: Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela) Facebook Clique para compartilhar no X(abre em nova janela) 18+ Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela) WhatsApp Clique para compartilhar no Telegram(abre em nova janela) Telegram Mais Clique para compartilhar no LinkedIn(abre em nova janela) LinkedIn Clique para compartilhar no Tumblr(abre em nova janela) Tumblr Clique para imprimir(abre em nova janela) Imprimir Relacionado