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Âmbar Energia Defende o Potencial do Carvão de Candiota Frente ao Pré-sal como Pilar da Geração Firme

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A Âmbar Energia alega que o potencial energético do Carvão de Candiota supera o do Pré-sal, defendendo seu uso para garantir Geração firme com Captura de Carbono (CCS).

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Visão Geral

O Setor Elétrico brasileiro foi sacudido por uma declaração que inverte a lógica do planejamento energético nacional. A Âmbar Energia, *player* com forte atuação em geração e comercialização, afirmou que o potencial energético das reservas de Carvão de Candiota, no Rio Grande do Sul, é maior do que o do Pré-sal. Esta comparação não é apenas uma provocação; é o pilar de uma defesa estratégica para manter o carvão mineral no centro da Geração firme brasileira, desde que acoplado a tecnologias de Captura de Carbono (CCS).

Para os investidores e engenheiros da Transição Energética, a tese da Âmbar força um debate pragmático: o Brasil deve ignorar um recurso abundante e localizado, que garante Segurança energética, em nome de um ideal de matriz 100% renovável imediata? A empresa propõe um caminho intermediário, utilizando o Carvão de Candiota como base para estabilizar a intermitência crescente da eólica e da solar, ao mesmo tempo em que investe na descarbonização tecnológica.

A Tese Estratégica da Âmbar: Densidade e Volume do Potencial Energético

A comparação entre o Potencial energético do Carvão de Candiota e o Pré-sal é feita com base na energia total contida nas reservas. Segundo a Âmbar, as reservas gaúchas de carvão mineral, que somam aproximadamente 38% das reservas brasileiras, representam um volume calórico que excede a capacidade produtiva total de óleo e gás do Pré-sal ao longo de seu ciclo de vida.

Essa densidade energética do Carvão de Candiota significa uma fonte de energia firme e previsível por mais de um século. Enquanto o gás natural do Pré-sal é valorizado por sua menor pegada de carbono imediata, o carvão oferece uma reserva estratégica de longo prazo, vital para a Segurança energética em um país de dimensões continentais e alta variabilidade hídrica. A Termelétrica a carvão pode operar ininterruptamente, preenchendo as lacunas que as renováveis deixam.

A Âmbar Energia está, na prática, colocando o Carvão de Candiota como um seguro de vida para o sistema elétrico. O Potencial energético é a métrica que deve nortear a política de energia, garantindo que o país não fique refém da volatilidade dos preços internacionais do gás natural, cada vez mais influenciados por conflitos geopolíticos.

O Carvão de Candiota como Geração Firme Inegociável

A defesa do Carvão de Candiota se apoia no conceito de Geração firme e Segurança energética. O Brasil precisa de fontes que possam ser despachadas a qualquer momento, e a Termelétrica a carvão é uma das mais confiáveis nesse quesito. Em momentos de crise hídrica, como as vividas recentemente, ter uma reserva de carvão acessível e nacional torna-se um ativo estratégico inestimável.

A Âmbar argumenta que o dilema não é “carvão ou renováveis”, mas “carvão com tecnologia ou instabilidade”. O Carvão de Candiota, ao lado da hídrica e das térmicas a gás, forma o tripé da Geração firme que sustenta a integração da massiva energia renovável intermitente (eólica e solar). A alternativa de depender apenas do gás importado ou da água escassa é um risco inaceitável.

O grande desafio, reconhecido pela Âmbar, é a pegada ambiental. O Carvão de Candiota é um dos minerais mais poluentes do ponto de vista de CO2. Por isso, a proposta da Âmbar Energia é indissociável da implementação de tecnologia de Captura de Carbono (CCS), que permite a continuidade operacional da Termelétrica sem as emissões históricas.

A Controvérsia da Captura de Carbono (CCS) e Investimento

Para a Transição Energética, o uso do Carvão de Candiota só se justifica se a Captura de Carbono (CCS) for economicamente viável e tecnicamente comprovada em escala. A Âmbar Energia está entre as empresas que defendem a criação de um marco regulatório e de incentivos para o desenvolvimento de *hubs* de CCS no Sul do país.

O custo da tecnologia CCS ainda é alto, mas a Âmbar sustenta que, ao considerar o valor da Segurança energética e o volume do Potencial energético do carvão, o Investimento se justifica. Seria uma solução nacional para um problema global, transformando um recurso visto como obsoleto em uma fonte de energia de baixa emissão.

Críticos ambientais, no entanto, veem o Carvão de Candiota como um retrocesso e temem que a promessa de CCS seja uma licença para poluir, já que a tecnologia ainda está em fase inicial de implantação em larga escala no Brasil. O debate técnico exige que a Âmbar apresente um plano de Investimento e cronograma realista para a descarbonização da Termelétrica.

Implicações Econômicas e o Fundo de Transição Justa

Do ponto de vista econômico, a Âmbar destaca que o custo de exploração e suprimento do Carvão de Candiota é previsível e em moeda nacional, ao contrário do gás do Pré-sal, cujo preço na ponta é indexado ao dólar e ao petróleo. Essa estabilidade cambial e o controle de custos são poderosos argumentos para a Geração firme.

A manutenção da atividade da Termelétrica em Candiota também possui uma dimensão social crucial. A região sul do Rio Grande do Sul depende economicamente da mineração e geração a carvão. A Transição Justa defendida pela Âmbar Energia implica que o fechamento abrupto das minas e usinas causaria um colapso social na região.

O plano da Âmbar exige que o governo federal utilize o Fundo de Transição Justa para apoiar o desenvolvimento tecnológico e a qualificação da mão de obra local. A ideia é transformar a região de Carvão de Candiota em um polo de Geração firme limpa, mantendo os empregos e garantindo a Sustentabilidade social, algo que o Pré-sal em si não oferece com a mesma concentração regional.

O Futuro da Matriz: Pragmatismo ou Ideologia no Setor Elétrico

A Âmbar Energia coloca o dedo na ferida ideológica do Setor Elétrico. Enquanto a Transição Energética é um imperativo, o pragmatismo exige que as decisões sejam baseadas na melhor relação custo-benefício e na Segurança energética. O Potencial energético do Carvão de Candiota é um recurso demasiado grande para ser simplesmente abandonado.

Se o Brasil conseguir alavancar os Investimentos em Captura de Carbono, o Carvão de Candiota pode se tornar um aliado poderoso na descarbonização, oferecendo uma Geração firme que complementa a energia renovável. A tese da Âmbar desafia a visão de que o carvão é inerentemente incompatível com a Sustentabilidade no século XXI.

O debate público sobre a Termelétrica de Candiota e o Pré-sal não terminará com uma simples comparação de reservas. Ele exigirá que a Aneel, o MME e o Congresso Nacional definam o que é mais valioso: a pureza ideológica da matriz ou a Segurança energética garantida por um Potencial energético nacional e abundante. A Âmbar Energia posiciona-se como a voz que exige que o pragmatismo da engenharia vença o moralismo, com a tecnologia de CCS como o fiel da balança.

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