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A relação de Trump com o Brasil vai influenciar no mercado de hambúrgueres

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Postura dos EUA frente ao Brasil: Uma análise crítica da revista britânica The Economist

Uma análise da revista britânica The Economist, intitulado “Até que ponto bater no Brasil é colocar EUA em primeiro lugar?”, critica o norte-americano.
Por Misto Brasil – DF

A revista britânica The Economist publicou um artigo recentemente, que analisa a postura do ex-presidente Donald Trump em relação ao Brasil e alerta que suas ações podem acabar pesando no bolso dos consumidores americanos — inclusive no preço do hambúrguer.

Análise da Revista The Economist

No texto, intitulado “Até que ponto bater no Brasil é colocar EUA em primeiro lugar?”, a revista afirma que o presidente americano incorreu em uma série de contradições para justificar as tarifas de importação impostas a produtos brasileiros. Trump apontou para os déficits comerciais bilaterais como uma emergência para justificar suas outras tarifas, mas os Estados Unidos têm superávit comercial com o Brasil há mais de dez anos.

Contradições da Política de Trump

A revista destaca que os exportadores brasileiros podem encontrar rapidamente novos mercados para commodities como carne bovina e café, que, ao contrário do suco de laranja, Trump não isentou de sua tarifa. Se os americanos acabarem pagando mais por hambúrgueres para ajudar um amigo de Donald Trump a evitar seu dia no tribunal, eles estarão certos em se perguntar quem está realmente sendo colocado em primeiro lugar.

Política Externa de Trump

O artigo começa expondo como o presidente americano contradisse uma diretriz anunciada pelo seu próprio secretário de Estado, Marco Rubio, que, em 17 de julho, “enviou um memorando aos diplomatas dos EUA recuando de uma prioridade de décadas: a promoção da democracia no exterior”. A nova diretriz era para que os diplomatas “apenas cumprimentassem o candidato vencedor em eleições estrangeiras”, sem ‘opinar’ sobre a lisura do processo ou mesmo sobre ‘os valores democráticos do país em questão’.

Criticas à Política de Trump

A Economist ainda relata que, cerca de duas semanas depois, Trump foi além das críticas e impôs uma tarifa de 50% sobre importações brasileiras, citando o processo contra Bolsonaro. E que Rubio, por sua vez, recorreu à Lei Magnitsky Global para sancionar o juiz responsável pelo caso, dizendo que a medida serveria como aviso a quem viola direitos fundamentais.

Conclusão

Segundo a revista, é difícil rotular a política externa de Trump, já que ele se descreve como sendo, ao mesmo tempo “nacionalista e globalista”. Essa ambiguidade se reflete em sua postura seletiva na defesa de direitos humanos — atuando em casos como o do Brasil, mas não em El Salvador, e condenando o antissemitismo em Harvard, mas não em figuras como Kanye West, diz a revista.

Visão Geral

A expressão “America First” (“Estados Unidos em primeiro lugar”), que Trump usa para marcar sua política externa, diz a Economist, contribui para a confusão. Além disso, a revista lembra que, embora Trump exalte a soberania nacional em discursos (como os que fez na ONU e na Arábia Saudita), seu governo também protagonizou ações intervencionistas, como pressões sobre Canadá, Groenlândia e o Canal do Panamá. Leia: plano de contingência tarifária sai até terça-feira e Lei Magnitsky Global

Créditos: Misto Brasil

Veja tudo de ” A relação de Trump com o Brasil vai influenciar no mercado de hambúrgueres ” em: Portal Energia Limpa.

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